Segundo analistas, isso acontece em função do aumento da capacidade de produção doméstica chinesa, além do endurecimento das sanções dos EUA
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Tudo sobre China
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Tudo sobre Inteligência Artificial
Atualmente, a China é a maior compradora mundial de equipamentos para fabricação de chips. No ano passado, por exemplo, Pequim desembolsou cerca de US$ 41 bilhões (mais de R$ 236 bilhões), respondendo por 40% das vendas globais.
A expectativa para o futuro, no entanto, é que os chineses diminuam a quantidade de negociações. Segundo analistas, isso acontece em função do aumento da capacidade de produção doméstica, além do endurecimento das sanções impostas pelos Estados Unidos.
China deve responder por “apenas” 20% das negociações mundiais
De acordo com a empresa canadense de pesquisa de semicondutores TechInsights, os gastos de Pequim em 2025 devem totalizar US$ 38 bilhões, uma queda de 6% em relação ao ano passado. Isso significa que a China vai responder por “apenas” 20% das negociações mundiais.
Os chineses foram os responsáveis por impulsionar o crescimento global do setor de equipamentos para fabricação de chips semicondutores em 2023 e 2024. A participação da China foi tão grande que conseguiu suplantar a desaceleração global causada pela queda na demanda por eletrônicos de consumo.
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Agora, no entanto, o cenário é diferente. Pequim já conta com grandes estoques dos produtos, além de ter ampliado a sua capacidade de produção doméstica. Ao mesmo tempo, a Casa Branca tem buscado endurecer as sanções que proíbem o acesso da China a produtos tecnológicos.
Ainda de acordo com analistas, este novo contexto ainda é incerto, uma vez que pode causar mudanças nas cadeias de negociações globais. Por outro lado, parece que os chineses continuam tendo sucesso na tentativa de contornar as barreiras comerciais impostas pelos norte-americanos. As informações são da Reuters.
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Disputa pela hegemonia tecnológica mundial
- Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
- O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
- Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
- Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
- Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.
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Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital
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Redator(a)
Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.
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