A Meta não planeja construir um robô humanoide próprio, embora não descarte a possibilidade para o futuro

Redes sociais da Meta
(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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Robôs humanoides e inteligência artificial (IA). Estas são duas das grandes apostas do mercado para o futuro. E não é por acaso que uma grande empresa do setor planeja realizar investimentos pesados nestas tecnologias.

A Meta, dona do WhatsApp, Instagram e Facebook, quer criar o seu próprio hardware para permitir a realização de tarefas domésticas por robôs humanoides. Além disso, pretende desenvolver uma IA para aperfeiçoar os dispositivos.

  • De acordo com reportagem da Reuters, a Meta quer investir em robôs humanoides movidos por inteligência artificial.
  • Para isso, a empresa está criando uma nova equipe dentro de sua divisão de hardware.
  • Ela será liderada por Marc Whitten, que renunciou ao cargo de CEO da divisão de carros autônomos Cruise, da General Motors, no início deste mês.
  • Ele também já atuou como executivo na empresa de jogos Unity Software e na Amazon.
  • O plano faz parte dos esforços para competir com outros gigantes da tecnologia, incluindo a Apple e o Google DeepMind.
A Apple pode entrar em um novo território: a robótica. Segundo o analista Ming-Chi Kuo, a empresa está desenvolvendo robôs humanoides e não-humanoides
Meta aposta nos robôs humanoides para o futuro (Imagem criada por DALL-E/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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Empresa está otimista com o mercado

A Meta começou a discutir seu plano com empresas de robótica, incluindo Unitree Robotics e Figure AI. Pelo menos num primeiro momento, ela não planeja construir um robô próprio, como acontece com o Optimus, da Tesla. No entanto, esta hipótese não está descartada para o futuro.

Em comunicado, a companhia informou que “as tecnologias centrais nas quais já investimos em IA são complementares ao desenvolvimento dos avanços necessários para a robótica”. Executivos da Meta acreditam que, embora as empresas de robótica tenham feito progressos em hardware, os avanços da Meta em inteligência artificial e os dados coletados de dispositivos de realidade aumentada e virtual poderiam acelerar este progresso.


Cérebro com os dizeres
Empresa acredita que seus avanços em inteligência artificial podem acelerar o desenvolvimento de robôs humanoides (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

A empresa destaca que os robôs humanoides existentes hoje ainda não são suficientemente úteis para dobrar roupas, carregar um copo d’água, colocar pratos em uma prateleira para lavar ou realizar outras tarefas domésticas. O aperfeiçoamento da tecnologia, por outro lado, poderia atrair os consumidores.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital


Ana Luiza Figueiredo

Redator(a)


Ana Luiza Figueiredo no LinkedIn

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.