Avaliada em R$ 5,7 bilhões, OpenEvidence busca transformar medicina com solução inovadora que auxilia médicos

Pessoa com jaleco de médico e com um estetoscópio envolto no pescoço fingindo que
Ferramenta promete ser revolucionária (Imagem: Natali _ Mis/Shutterstock)

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A OpenEvidence, startup de inteligência artificial (IA) fundada por Daniel Nadler, está levantando US$ 75 milhões (R$ 428,10 milhões, na conversão direta) em nova rodada de investimentos liderada pela Sequoia, avaliando a empresa em US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões), relara a CNBC.

A OpenEvidence oferece chatbot especializado para médicos, auxiliando na tomada de decisões clínicas no ponto de atendimento. O sistema já está sendo utilizado por cerca de 25% dos médicos dos Estados Unidos.

Com este novo financiamento, a OpenEvidence planeja expandir suas operações e formar parcerias estratégicas, incluindo colaboração com o The New England Journal of Medicine.

A empresa descreve seu chatbot como um “copiloto de IA“, treinado com dados médicos específicos, garantindo maior precisão ao evitar o fenômeno de “alucinação” da IA, onde respostas erradas ou imprecisas são geradas.

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Chatbot da OpenEvidence auxilia médicos na tomada de decisões clínicas (Imagem: Shutterstock/Adisak Riwkratok)

Essa abordagem distinta garante mais confiança na precisão das respostas em campo tão crítico quanto o médico.


Leia mais:

Plataforma de IA voltada para o auxílio aos médicos

  • O modelo de negócios da OpenEvidence é baseado em serviço gratuito para os médicos, sendo remunerada por meio de publicidade;
  • O crescimento da plataforma tem sido orgânico, impulsionado pelo boca a boca entre os profissionais de saúde, especialmente em hospitais;
  • A Sequoia, que investiu em gigantes como Nvidia, Apple e SpaceX, está otimista com o potencial da empresa, vendo nela modelo de adoção semelhante ao de empresas de tecnologia voltadas ao consumidor.

Embora a aplicação de IA na saúde gere algumas preocupações, como o risco de erros catastróficos ou o deslocamento de empregos, Nadler acredita que, quando usada corretamente, a tecnologia pode ser altamente benéfica.

Nadler ainda destacou a escassez de médicos e o esgotamento da profissão como questões críticas que podem ser amenizadas com o uso de IA. Ele também vê o futuro da IA na saúde como positivo, especialmente em cenário de crescente demanda e desafios no setor.

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Startup tem inovado com a aplicação de tecnologias de IA na área da saúde (Imagem: Antonio Marca/Shutterstock)


Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.


Rodrigo Mozelli

Redator(a)


Rodrigo Mozelli no LinkedIn

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.