O token AXL, da Axelar, registrou uma alta superior a 14% após o anúncio de que a Canary pretende lançar um ETF de Axelar, chamado “Canary AXL ETF”.
A valorização ocorreu poucos minutos depois da divulgação da notícia na rede social X pelo jornalista com foco em criptomoedas Colin Wu.
“A CANARY protocolou uma declaração de registro S-1 para um ETF de AXL. O trust oferecerá aos investidores institucionais exposição a tecnologias de interoperabilidade de blockchain, abrangendo ecossistemas Web3 como XRP Ledger, Hedera, Stellar, TON, Sui, Solana e Bitcoin”, escreveu ele.
Apesar de uma leve correção, o preço do token se manteve acima de US$ 0,44, representando um ganho superior a 14% nas últimas 24 horas. Trata-se de um desempenho melhor que a maioria das criptomoedas no mesmo período, conforme dados do CoinGecko.


A Canary pode se tornar a primeira instituição financeira a buscar um fundo negociado em bolsa (ETF) atrelado ao AXL.
No mesmo dia, a Bitwise entrou com um pedido de registro S-1 junto à SEC para lançar um ETF baseado na Aptos (APT) em Delaware. O preço do token APT também valorizou 6,5% nas últimas 24 horas para US$ 6,22.
ETF de Axelar vem aí?
Desde o lançamento de ETFs para Bitcoin e Ethereum, o mercado tem observado um aumento no número de solicitações de fundos baseados em altcoins. Esse movimento se intensificou com a chegada da administração do ex-presidente Donald Trump, que tem adotado uma abordagem mais favorável ao setor de criptomoedas nos Estados Unidos.
A Axelar é uma plataforma de interoperabilidade baseada no Cosmos, permitindo comunicação entre diferentes arquiteturas de blockchain, incluindo Ethereum, Arbitrum e Optimism. A solução Mobius Development Stack fornece infraestrutura e ferramentas para a integração segura entre redes.
Além disso, a plataforma ultrapassou US$ 1 bilhão em valor total bloqueado (TVL) em novembro de 2023 e conta com investidores como Binance, Coinbase, Dragonfly, Galaxy e Polychain.
Outro anúncio relevante ocorreu na quarta-feira, quando a Axelar Foundation revelou a contratação de Brian Brooks, ex-diretor jurídico da Coinbase, para o recém-criado Institutional Advisory Board. Brooks também atuou como controlador interino da moeda, um dos cargos mais importantes entre os reguladores bancários dos Estados Unidos.
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