O Bitcoin (BTC) caiu para o menor preço em 10 dias na manhã desta quarta-feira (12), após o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgar a Inflação ao consumidor (CPI) do país, que registrou alta acima do esperado.

O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em janeiro, após avanço de 0,4% em dezembro. Os números reforçam a tese do Federal Reserve (Fed) de que não há pressa em cortar os juros por causa das incertezas na economia.

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Às 10h45, a maior criptomoeda do mercado caiu para US$ 94,286, preço que não era visto desde o dia 3 de fevereiro, segundo dados do agregador CoinMarketCap.

As demais altcoins (termo usado para identificar qualquer cripto diferente do BTC) também operam em baixa nesta manhã. Solana (SOL) cai 3,90%, XRP (XRP) registra queda de 3% e Ethereum (ETH) recua 2%.

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O que vem a seguir?

Os analistas da gestora de fundos cripto Bitwise disseram para o portal especializado em cripto “The Block” que a divisão entre investidores institucionais e de varejo é um fator-chave da volatilidade atual do preço do Bitcoin.

“Enquanto os investidores de varejo estão em modo de pânico total, os investidores institucionais estão comprando Bitcoin agressivamente. O sentimento do varejo em relação às criptomoedas está ruim no momento e, para mim, isso sinaliza uma oportunidade.”

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Rafael Bonventi, analista da exchange Bitget, disse que, como o preço rompeu abaixo de US$ 96.468, o próximo suporte crítico a ser observado é US$ 93.630, patamar em que os compradores devem aparecer.


“Por outro lado, se continuarmos subindo, a resistência-chave a ser monitorada está em US$ 99.229, e um rompimento acima dessa região pode indicar continuidade da alta. Enquanto o preço se mantiver acima de US$ 96.468, a estrutura de alta permanece intacta”.