Objetivo é patrulhar o Mar Báltico e evitar novas sabotagens de cabos submarinos, o que se tornou recorrente nos últimos meses
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Responsáveis pela transferência de 99% de todos os dados digitais do mundo, os cabos submarinos são fundamentais para manter a comunicação na Terra. No entanto, eles têm sido alvo de vários ataques nos últimos meses.
Diversos equipamentos foram danificados no Mar Báltico desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. O governo de Vladimir Putin é o principal suspeito das ações, embora o Kremlin negue qualquer envolvimentos nos casos.
Baltic Sentry visa evitar novas sabotagens de cabos submarinos
- O Mar Báltico abriga dezenas de cabos de internet e energia.
- Os reparos destes equipamentos são caros e podem levar meses.
- Embora as redes submarinas muitas vezes tenham redundância embutida, um ataque concentrado pode interromper a conexão, colocando em risco diversos serviços.
- Em função da crescente ameaça, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) criou uma estratégia coordenada para evitar novos ataques.
- Apelidada de Baltic Sentry, ela conta com dezenas de navios de guerra que patrulham os mares.
- As informações são da CNN.
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Menor tempo de resposta em caso de ameaças
O plano de defesa da aliança militar é apoiado por uma inteligência artificial. A tecnologia é operada a partir do Centro Marítimo da Otan para a Segurança de Infraestruturas Submarinas Críticas, que fica no Reino Unido.
A IA é capaz de observar comportamentos estranhos, como navios que mudam de direção com frequência, vagando ou desacelerando perto de cabos submarinos. A partir da análise destes dados, o tempo de reação da entidade é acelerado, podendo levar apenas meia hora para interceptação do “agressor”.
Outro aliado do grupo militar são os drones marítimos. Estes equipamentos ficam dentro de navios que patrulham as águas. Em caso de necessidade, os dispositivos são liberados para verificar as condições do oceano escuro.
Os drones têm 2,4 metros de comprimento, são movidos por quatro propulsores e precisam de três marinheiros para manobrá-los. Eles são capazes de fornecer imagens de alta resolução que são analisadas pela equipe em terra.
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital
Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.
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