1Milhao Internet

O mercado de criptomoedas se encontrava avançado a US$ 2,89 trilhões (+4,7%) na manhã desta quarta-feira (5), quando o Bitcoin (BTC) girava em torno de US$ 88,6 mil (+5,5%) com recuo acumulado semanal de 0,45%), dominância de mercado a 60,1%, sentimento dos investidores em zona de medo (25%) e a maioria das principais avançadas em até três dígitos percentuais.

A recuperação sucedia o FUD (medo, incerteza e dúvida) que também impactou outros mercados no dia anterior, quando o S&P 500 e o Nasdaq encerraram em 5.778,15 (-1,22%) e 18.285,16 pontos (-0,35%). Correção que foi atribuída principalmente pelo início da cobrança de taxa pelos Estados Unidos de produtos fabricados no México, Canadá e China, a partir de decretos do presidente Donald Trump.

O movimento invalidou a maior fatia dos ganhos obtidos no último domingo (2), quando Trump interrompeu um movimento corretivo do BTC após uma postagem no X para dizer que a reserva de criptomoedas dos EUA deve incluir BTC, ETH, SOL, XRP, ADA.

A incerteza com guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA também era perceptível pela alta do Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, a 22,57 pontos (-0,83%) com alta acumulada de 17,5% em cinco dias. Sentimento que coincidia com o recuo de líquidos 143,43 milhões em os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin, apesar do avanço dos ETFs de Ethereum (ETH), em líquidos US$ 14,58 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

Após a liquidação massiva de traders alavancados na semana anterior, a pltaforma Coinglass informava o encerramento de US$ 489,15 milhões (-50%) em posições nas últimas 24 horas, sendo US$ 258,8 milhões em compra a descoberto (long) e US$ 230,2 milhões em vendas a descoberto (short). Já o interesse aberto em ciptomoedas avançou a US$ 94,5 bilhões (+4,65%) em meio ao recuo a US$ 261,8 bilhões (-21,23%) em volume de negociações.

A 16 pontos, o índice altseason, que afere o desempenho trimestral do 100 tokens mais bem capitalizados, mostrava pouca rotação de capital do BTC para os tokens. Apesar disso, o BONK era transferido por US$ 0,000012 (+9%), o APT era negociado por US$ 5,87 (+9%), o ALGO estava precificado em US$ 0,24 (+8,8%), o TAO valia US$ 295,63 (+8,6%) e o IP pareava US$ 5,54 (+8,5%).

Quanto às altas de dois e três dígitos percentuais, o AAVE era transacionado por US$ 222,16 (+27,9%), o BCH era transferido por US$ 374,83 (+21,7%), o JTO pareava US$ 2,54 (+21%), a ADA atraía US$ 0,96 (+18,4%), o KAITO se convertia em US$ 1,86 (+22,6%), o BRETT era negociado por US$ 0,041 (+17,5%), o DHN estava cotado a US$ 25,55 (+115%), o FAI estava estabelecido em US$ 0,017 (+21%), o ANON era transferido por US$ 7,26 (+16,4%), o GRIFFAIN estava precificado em US$ 0,070 (+24,7%) e o TARA atingia US$ 0,0091 (+36,4%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam REACT na Gate.io e Kucoin, HONEY na Kucoin, PWEASE na Poloniex, COW e PLUME na Bithumb, BLUB, AUSDT e BLUB na BitMart.

No dia anterior o Bitcoin caiu mais de 9% ao voltar a US$ 83 mil e liquidar traders em US$ 978 milhões, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.