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Em meio às acusações de conspirar contra o Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se posicionou contra a implementação do DREX. O parlamentar, candidato à presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, declarou ser contra a moeda digital proposta pelo Banco Central. Além disso, declarou apoiou a proposta da deputada Júlia Zanatta (PL-SC) que busca barrar a iniciativa.

A imagem mostra um tweet da deputada Júlia Zanatta (@apropriajulia), no qual ela agradece ao deputado Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) pelo apoio na luta contra o DREX, a moeda digital proposta pelo Banco Central. No tweet, ela destaca a importância de conscientizar a população sobre os riscos de uma moeda digital controlada pelo governo, que poderia ameaçar a liberdade financeira dos cidadãos. Abaixo do texto principal, há uma mensagem de Eduardo Bolsonaro alertando sobre um possível intercâmbio de informações sobre moedas digitais entre o Brasil e a China, com críticas ao governo Lula. A imagem também contém trechos de uma conversa entre Eduardo e Juliana, com comentários críticos sobre o presidente ucraniano Zelensky e outras figuras políticas.A imagem mostra um tweet da deputada Júlia Zanatta (@apropriajulia), no qual ela agradece ao deputado Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) pelo apoio na luta contra o DREX, a moeda digital proposta pelo Banco Central. No tweet, ela destaca a importância de conscientizar a população sobre os riscos de uma moeda digital controlada pelo governo, que poderia ameaçar a liberdade financeira dos cidadãos. Abaixo do texto principal, há uma mensagem de Eduardo Bolsonaro alertando sobre um possível intercâmbio de informações sobre moedas digitais entre o Brasil e a China, com críticas ao governo Lula. A imagem também contém trechos de uma conversa entre Eduardo e Juliana, com comentários críticos sobre o presidente ucraniano Zelensky e outras figuras políticas.
Deputa Zanatta agradece apoio de Bolsonaro no caso DREX. Fonte: X.com

Em entrevista, Eduardo afirma que o DREX faz parte de um dos 37 “acordos” assinados com a China, durante a visita de Xi Jinping ao Brasil, em 2024. Vale lembrar que o DREX está em desenvolvimento desde 2023, em uma iniciativa do Banco Central, comandado à época por Campos Neto, nomeado em 2019 pelo pai de Eduardo, Jair Bolsonaro.

Ainda durante a entrevista, Eduardo diz que o suposto acordo do Brasil com a China sobre o DREX deve passar pela Comissão das Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) do Congresso. Eduardo é o nome cotado para assumir a presidência da Comissão e disse que vai realizar um debate amplo sobre o projeto, deixando claro que é contra a implementação do DREX.

“Eu seu sendo indicado e sentado naquela cadeira (da presidência), a gente vai promover um debate amplo para saber dos brasileiros se eles querem, ao invés de receber um dinheiro na sua conta bancária, por exemplo, de um bolsa família, se eles querem receber isso via Drex. Eu tenho certeza que o povo brasileiro não vai querer isso”, afirmou o deputado.

Vale destacar, no entanto, que o Banco Central detém autonomia para criar e regular a moeda nacional, sem necessidade de aprovação pelo Congresso. Como o DREX é uma versão digital do real, o Banco Central não precisa de autorização do congresso para implementar a tecnologia.

Deputada comemora

A deputada Júlia Zanatta, autora de um projeto de lei que se contrapõe ao DREX e ao que ele chama de fim do dinheiro físico no país, comemorou o apoio de Eduardo Bolsonaro. Em um tweet, ela agradeceu ao colega pela citação e pelo engajamento na causa.

“O real digital não será como o Bitcoin, descentralizado e livre, mas uma moeda controlada pelo governo, seguindo o modelo do Yuan chinês“, afirmou a deputada Júlia Zanatta

Sobre o caso, o atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o Drex não trará impactos negativos ao cotidiano dos brasileiros. Ele também rejeitou a ideia de que alguém possa utilizar a plataforma para controlar a liberdade financeira ou monitorar de forma excessiva as transações dos cidadãos. Segundo ele, o DREX vai simplificar o acesso a crédito e eliminar intermediários financeiros.

No entanto, Zanatta  está coletando assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) barrar o DREX. Até o momento, a iniciativa já obteve 135 das 171 assinaturas necessárias. Além disso, a deputada disse que também apresentou um projeto de lei para garantir que os cidadãos continuem tendo a liberdade de escolher como e quando usar seu dinheiro, sem a imposição de uma moeda digital controlada pelo Estado.

O posicionamento de Eduardo Bolsonaro contra o DREX ocorre em um momento delicado de sua carreira política. Isso porque o deputado está sendo investigado por suposta conspiração contra o país. Assim, corre o risco de ter seu passaporte confiscado. O tribunal pode cassar o mandato do deputado caso o condenem.

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