Desenvolvedoras estão se aproximando das forças armadas. O que esperar do uso militar da IA?

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Um campo de aplicação controverso da inteligência artificial está se popularizando: o militar. Desenvolvedoras como OpenAI e Anthropic trabalham para firmar parcerias com as forças armadas dos Estados Unidos, incluindo o Departamento de Defesa norte-americano.

A diretora digital e de inteligência artificial do Pentágono (sede do Departamento de Defesa), Dra. Radha Plumb, revelou que a tecnologia não está sendo usada diretamente em armas, mas como uma ferramenta crucial para identificar, rastrear e avaliar ameaças. Segundo ela, a inteligência artificial oferece uma “vantagem significativa” no planejamento e estratégia de ações militares.

A aproximação gera contradições, já que, até pouco tempo, as empresas proibiram o uso das tecnologias para fins militares. Essa política mudou no ano passado — e deve continuar mudando para possibilitar a aproximação do setor de IA com as forças armadas e agências de segurança.

Mas o que esperar disso? Na edição de hoje da coluna Fala AI, vamos repercutir o assunto com Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, com especialidade em Machine Learning por Stanford e pesquisador na área de Inteligência Artificial.

Acompanhe!



Vitoria Lopes Gomez

Vitoria Lopes Gomez é redatora no Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.