Enquanto o Meta AI no WhatsApp se destaca por sua acessibilidade gratuita, o Grok no Telegram adota um modelo diferente

Ao fundo, logos de xAI e X; à frente, rosto de Elon Musk em preto e branco
Bilionário disse que “os futuros de xAI e X estão interligados” (Imagem: JRdes/Shutterstock)

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O Grok, a IA desenvolvida pela xAI sob a liderança de Elon Musk, agora também marca presença no Telegram.

Esta novidade, anunciada oficialmente na última semana, coloca o Grok em um território onde a concorrência com outras IAs, como o Meta AI no WhatsApp, é inevitável.

O Grok no Telegram é alimentado pelo Grok 3, o modelo de linguagem mais recente da xAI, que possui capacidades avançadas de processamento de linguagem natural.

Ele interage com os usuários por meio de mensagens de texto. Você pode fazer perguntas, solicitar informações, pedir dicas ou simplesmente manter uma conversa. A IA responde às suas consultas, buscando fornecer relevantes.

Para iniciar uma conversa com o Grok, você deve pesquisar por “@GrokAI” na barra de busca do Telegram. Após encontrar o chat oficial do Grok, você pode iniciar a conversa tocando em “Começar”.


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Decisão de disponibilizar o Grok no Telegram, em vez de plataformas mais amplamente utilizadas, sinaliza uma estratégia para fortalecer alternativas no nicho de mensagens instantâneas. (Imagem: Sina Salehian/Shutterstock)

Exclusivo para assinantes Premium

A integração, no entanto, vem com uma particularidade: o acesso é exclusivo para os assinantes dos serviços premium de ambas as plataformas, Telegram Premium e X Premium. O Grok verificará as assinaturas e, se estiverem ativas, permitirá que o usuário comece a interagir com ele.

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Apesar do entusiasmo gerado pela novidade, a exclusividade do acesso para assinantes premium representa uma barreira para muitos usuários. Enquanto o Meta AI no WhatsApp se destaca por sua acessibilidade gratuita, o Grok no Telegram adota um modelo de negócios que restringe seu uso a um público seleto.


Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.