Empresa alega que doutrina jurídica permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias


Tudo sobre Inteligência Artificial
Alvo de uma série de processos por violação de direitos autorais ao usar livros para treinar modelos de inteligência artificial, a Meta se pronunciou oficialmente sobre o assunto. De acordo com a empresa, a prática é “justa”.
A dona do Instagram, Facebook e WhatsApp apresentou um pedido para que um tribunal dos Estados Unidos que considere que a big tech não violou nenhuma lei. Por conta disso, a companhia quer que todas as ações do tipo sejam rejeitadas.
Empresa é acusada de violar direitos autorais
- A Meta foi processada em 2023 pelo escritor Ta-Nehisi Coates, a comediante Sarah Silverman e outros autores.
- Eles alegam que a empresa usou versões piratas de seus livros para treinar a IA sem sua permissão.
- Além disso, uma ação semelhante está sendo movida por editoras e autores franceses.
- Eles citam o uso massivo de obras protegidas por direitos autorais sem autorização.
- As alegações ainda têm uma outra coisa em comum: manifestam preocupação com a possibilidade da inteligência artificial produzir livros falsos que podem competir com as obras reais.

Leia mais
Meta argumenta que não precisa de autorização para usar as obras
Nesta semana, a Meta respondeu a um dos processos. Ela disse que fez “uso justo” dos livros no desenvolvimento de seu modelo de linguagem para IA, chamado Llama. E que, por isso, o processo deveria ser rejeitado.
Segundo a empresa, seu treinamento de inteligência artificial está protegido pela doutrina jurídica que permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias.

A big tech ainda argumentou que “não replicou os livros dos demandantes ou substituiu a leitura deles”. E que treinou o Llama para “servir como tutor pessoal em praticamente qualquer assunto, auxiliar na ideação criativa e ajudar usuários a gerar relatórios corporativos, traduzir conversas, analisar dados, escrever códigos e compor poemas ou cartas para amigos”.

Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital
Leave a Comment