Empresa firmou uma parceria com uma startup suíça de IA com o objetivo de criar uma ferramenta que aprenda com experiências do mundo real

Fachada da Microsoft
Imagem: LCV/Shutterstock

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Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a inait, uma startup suíça de IA.

A iniciativa visa aproveitas as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia. A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.

Criação de uma réplica do cérebro humano

  • O acordo faz parte dos esforços para criar uma IA inovadora a partir da ideia que o nosso cérebro é a única forma comprovada de inteligência.
  • No setor financeiro, a parceria se concentrará em fornecer algoritmos de negociação avançados, ferramentas de gestão de risco e aconselhamento personalizado.
  • Já na robótica, ajudará a desenvolver máquinas para manufatura industrial que sejam mais adaptáveis a ambientes complexos e dinâmicos.
  • Apesar dos potenciais, a abordagem enfrenta vários obstáculos.
  • Entre eles está a complexidade e a intensividade de recursos para construir uma réplica do cérebro humano.
IA saúde mental
Ferramenta teria a capacidade de aprender com experiências do mundo real (Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock)

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Segundo cientistas, modelos de IA baseados em simulações cerebrais têm o potencial de consumir menos energia e aprender muito mais rápido do que os modelos de reforço profundo existentes, continuando a fazê-lo uma vez implementados para um cliente.


A tecnologia de simulação desenvolvida durante o projeto da startup suíça está sendo disponibilizada por meio de uma combinação de produtos gratuitos e por assinatura do Open Brain Institute. Essa poderia ser a porta de entrada para simulações personalizadas que permitam aos cientistas investigar e entender melhor condições neurológicas, como o autismo.

inteligencia artificial
Nova IA seria ainda mais eficiente do que os modelos atuais (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Os pesquisadores esperam construir sobre o conhecimento de projetos como o mapa do cérebro de uma mosca da fruta adulta revelado no ano passado. Estas iniciativas visam estabelecer um atlas de “conectomas”, um conjunto de caminhos para o fluxo de informações entre as células neuronais que compõem o cérebro e as sinapses que as ligam.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital


Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.