O Bitcoin (BTC) ultrapassou a marca de US$ 100 mil na noite de quarta-feira (16). Porém, seu preço voltou rapidamente a ser negociado abaixo desse nível.
Atualmente negociada pouco abaixo de US$ 99 mil, a maior criptomoeda do mundo mostra sinais de incerteza. Afinal, a resistência de US$ 100 mil continuará em vigor ou os touros serão capazes de impulsionar o preço acima desse nível de uma vez por todas?
Bitcoin não consegue superar resistência
A análise técnica do gráfico diário mostra que o Bitcoin, ao não conseguir se manter acima de US$ 100 mil, validou uma linha de tendência de baixa como resistência.
Como é possível ver na imagem abaixo, essa linha foi iniciada em 17 de dezembro, quando o ativo registrou seu atual preço recorde de US$ 108 mil. Desde então, já formou três topos mais baixos, um sinal claro de tendência de baixa.
Dessa forma, a linha precisa ser rompida para que seu preço ultrapasse os US$ 100 mil. Nesse caso, os indicadores técnicos dão certa esperança para os compradores.
Com o último movimento de alta, a média móvel exponencial (EMA) de 9 dias (azul) voltou a ficar acima da EMA de 21 dias (laranja). Esse movimento indica que o BTC está sendo negociado a níveis cada vez mais altos no curto prazo, o que é um bom sinal para a sua tendência futura.
Além disso, o ADX apresenta uma forte queda, atualmente abaixo de 15. Esse nível indica que a tendência macro de baixa está enfraquecendo, o que aumenta as chances de uma reversão no mercado.
Já o Índice de Força Relativa (RSI) permanece acima de 50, mesmo com a recente queda no preço. Isso sugere que os compradores estão gradualmente retomando o controle sobre o ativo.
Diante desse cenário, uma nova tentativa de rompimento da linha de tendência de baixa pode ocorrer em breve. Porém, para que isso ocorra, os touros precisarão intensificar suas atividades de compra.
Baixa volatilidade preocupa
Embora seja conhecido por sua volatilidade, o Bitcoin tem mostrado poucas oscilações de preço neste ano. Apesar de acumular uma alta de 7,6% nos últimos sete dias, seu movimento é modesto em comparação com outras criptomoedas. O XRP, por exemplo, disparou cerca de 50% no mesmo período.
A criptomoeda tem ficado para atrás neste quesito até mesmo em relação a ativos tradicionais. Um estudo recente do Intotheblock mostra que o BTC apresenta menos volatilidade do que a maioria das ações de Big Techs nos Estados Unidos.
Apesar de uma maior volatilidade aumentar as liquidações no mercado, ela é necessária para que o Bitcoin consiga realizar grandes saltos de preço. Dessa forma, enquanto ela seguir em queda, dificilmente veremos o ativo voltar a ser negociado acima de US$ 100 mil.
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