Apenas uma vereadora de São Paulo investe em bitcoin atualmente, segundo declaração divulgada pela própria Câmara de Vereadores a que o Livecoins obteve acesso nesta segunda-feira (27).
A divulgação ocorre devido à legislação municipal da capital paulista, que obriga todos os vereadores que tomam posse a divulgar sua relação de bens e investimentos, conforme artigo 15 da Lei Orgânica Municipal de São Paulo.
E com a divulgação, a reportagem apurou que a investidora em questão é a vereadora Marina Amadeu Batista Bragante.
Filiada ao Rede de São Paulo, um partido de esquerda que tem como principal figura a Ministra de Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, a vereadora se mostra uma grande investidora.
Vereadora de São Paulo investe em bitcoin por meio de fundo da Hashdex
Segundo apuração junto ao Diário Oficial do Município de São Paulo, a vereadora Marina Amadeu tem cotas do fundo Hashdex Bitcoin Full 100 FIC FIM.
Este fundo tem investimento com referência em 100% com o preço do bitcoin, sendo mais considerado por investidores com perfil mais agressivo.
No site da Hashdex, fica claro que o fundo tem dado alegrias aos investidores, visto que valorizou mais de 200% nos últimos 12 meses. A rentabilidade máxima do fundo ultrapassa os 700%, acompanhando a alta do bitcoin no mundo nos últimos anos.
Não está claro quanto a vereadora de São Paulo investe no fundo, mas ela realiza seus aportes por meio do Banco Inter. Além de fundo de bitcoin, ela também tem BDRs do Nubank, Disney, Google e Berkshire Hathaway.
Outros investimentos da vereadora de esquerda envolvem ações de empresas brasileiras, assim como fundos imobiliários, mostrando que ela tem uma carteira diversificada de investimentos. Antes de ser a primeira vereadora eleita pelo Rede em São Paulo, Marina trabalhou como assessora na ALESP.
Poucos políticos brasileiros envolvidos com bitcoin
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump já lançou um projeto DeFi, uma memecoin e emitiu uma ordem executiva para que o país crie uma Reserva Nacional de Bitcoin. Ou seja, o alto escalão da maior potência mundial já se envolveu com este mercado.
Mas no Brasil, a realidade é que poucos políticos já se envolveram com investimentos neste mercado, seja diretamente comprando bitcoin, ou por meio de fundos e ETFs.
De qualquer forma, é um tema que deve começar a crescer na classe política nos próximos anos.
No Brasil, o Marco das Criptomoedas aprovado pela Lei 14.478/2022 tem mostrado que regras mais rígidas devem chegar em breve aos investidores, por meio do Banco Central do Brasil.
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